Assistência emergencial às comunidades tradicionais do Paraná chega a mais de 12 mil famílias. 24/06/2020 - 10:35

As entregas de ajuda emergencial, durante o período de Pandemia da COVID-19, para as famílias correspondentes aos povos e comunidades tradicionais do Paraná, que se iniciou no dia 24/04/2020 atinge a marca de 12.141 famílias atendidas, abrangendo cerca de 75 municípios em todo o Estado. O Trabalho vem sendo feito em parceria da SUDIS, por meio do GT de Povos e Comunidades Tradicionais e da Coordenadoria da Defesa Civil do Paraná. 

Na primeira fase a entrega das cestas atendeu as famílias de quilombolas, indígenas, ciganos, pescadores artesanais, caiçaras e faxinalenses em todo território do Estado, incluindo as ilhas do litoral paranaense. Nesta fase foram entregues cerca de 9 mil cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade, que estão impossibilitadas de trabalhar.  

Agora, com o início da segunda etapa já foram entregues mais de 1.500 cestas básicas para famílias das comunidades tradicionais de religiões de matrizes africanas e capoeiristas, além de cerca de 1.300 cestas que foram remanejadas para atender comunidades tradicionais, que residem em áreas rurais e em cidades, que não foram atendidas na primeira etapa. 

Para Denilton Laurindo, Assessor da SUDIS e Presidente do GT de Povos Tradicionais do Paraná, a assistência aos povos e comunidades tradicionais é muito importante, segundo ele: “Neste momento em que vivemos a maior crise sanitária que o mundo já viu a ajuda aos nossos povos é imprescindível, pois estas famílias já viviam antes em condições de vulnerabilidade. Com a entrega destas cestas básicas podemos garantir o mínimo para as famílias que estão impedidas de trabalhar.”.  

O Superintendente Mauro Rockenbach destacou o trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado com relação ao Coronavírus: “ O Governador Carlos Massa Ratinho Júnior se sensibiliza muito com a situação dos nossos povos tradicionais e pediu prioridade à assistência emergencial destas famílias. Também devemos destacar a assistência que foi estendida às religiões de matrizes africanas. Não podemos esquecer que a comunidade negra é a mais afetada pelos efeitos da pandemia, e esta assistência emergencial vem em boa hora para algumas famílias que já passam por muitas necessidades.”.

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