Paraná amplia escuta ativa com comunidades tradicionais para inclusão no orçamento estadual 06/05/2025 - 13:32

A Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (SUDIS), em parceria com a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (SEMIPI) e os Conselhos Estadual dos Povos Indígenas (CEPI) e de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT), iniciou um novo levantamento de demandas das comunidades tradicionais do Paraná. A iniciativa visa fortalecer a construção de políticas públicas que respeitem as especificidades culturais e regionais desses povos.

A ação dá continuidade ao trabalho articulado que vem sendo desenvolvido desde as reuniões com o presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), e com a secretária da SEMIPI, Leandre Dal Ponte. Em encontros recentes, foram discutidas estratégias para garantir a participação efetiva dos conselhos na formulação do orçamento estadual, por meio da criação de um Grupo de Trabalho interinstitucional.

O levantamento será realizado por meio de um questionário online, desenvolvido com base nos relatórios das conferências realizadas pelo CEPI (2023) e pelo CEPCT (2024). A ferramenta permitirá identificar com mais precisão as demandas prioritárias, como acesso à educação, moradia, infraestrutura rural e apoio à produção agrícola tradicional.

👉 Para participar do levantamento, acesse o questionário aqui:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSclspYaFvxc0bXRBOms1Y8HuGlltaXu6U9I8fMDbjQKKlre3A/viewform

Segundo o superintendente da SUDIS, Mauro Rockenbach e do diretor de Conflitos Roland Rutyna, o objetivo é garantir que as propostas oriundas das comunidades tenham condições de ser incorporadas ao planejamento orçamentário do Estado. “Essa estratégia reforça o compromisso do governo com a escuta qualificada e a participação social. A construção conjunta do orçamento valoriza a democracia e respeita os direitos dos povos originários e tradicionais”, afirmou.

Vale lembrar que, embora o levantamento represente um avanço importante, sua realização não assegura, por si só, a inclusão automática das demandas no orçamento. No entanto, amplia significativamente as chances de articulação entre os órgãos e fortalece a representação dessas comunidades nos espaços de decisão.

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