Desde maio o coletivo de estudantes indígenas da UFPR – CEINDI - ocupou o prédio do DCE na rua General Carneiro, que estava desocupado. O movimento luta por moradia para seus estudantes. Ocorre que se verificou que a edificação é inviável para moradia, além de ter uma previsão de uso distinta. Face a isso, e também ao risco institucional para o Restaurante Universitário que funciona no mesmo prédio, a CEINDI, e a Universidade encaminharam solução tanto para a desocupação como para moradia indígena.
    A UFPR tem previsão de políticas de acolhimento e garantia de permanência para alunos em situação de vulnerabilidade. A partir disso será disponibilizado um auxílio imediato para aluguel. Também está em curso a possibilidade do Estado do Paraná disponibilizar imóvel para este fim. A longo prazo a UFPR se comprometeu a formular política de moradia que atenda as especificidades das populações originárias.
    A reunião ocorreu no dia 03 de julho na sede do MPPR, com participação de diversas  instituições e departamentos, com destaque para o Reitor Ricardo Marcelo Fonseca e demais Pró Reitores, Promotor Olympio de Sá Sotto Maior, Mauro Rockenbach presidente do Conselho Estadual de Povos Indígenas, Roland Rutyna superintendente da SUDIS, Gustavo Mussi presidente do CEPCT. Também estiveram presentes, além das lideranças indígenas, representantes do INCRA, da FUNAI, das Secretarias Estaduais de Administração e da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa e da Defensoria Pública.