Na manhã desta sexta-feira (21), foi realizada uma reunião na Universidade Federal do Paraná (UFPR) para discutir o resgate histórico da comunidade Quilombola do Barreiro, localizada em Tijucas do Sul. O encontro contou com a presença do superintendente Roland Rutyna, da Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (Sudis), do Governo do Paraná. Estiveram presentes também a professora titular de Antropologia da UFPR, Dra. Liliana de Mendonça Porto, a Dra. Cecília Angileli, professora adjunta da UNILA, o coordenador do CRAS da Lagoinha, Odirlei de Oliveira, e o assistente social José Lucas Januário.
Durante o encontro, foi acordado que seria organizado um planejamento para o início dos estudos com a comunidade, com o objetivo de elaborar um documento sobre a história local. Também ficou definido que o CRAS auxiliará a comunidade nos requerimentos necessários ao INCRA para o início dos trabalhos de titulação da área. O próximo encontro do grupo será realizado no Barreiro, para apresentar uma proposta de trabalho à comunidade.
A reunião teve como objetivo discutir formas de preservar a memória e a identidade cultural da comunidade do Barreiro, conhecida por sua história de resistência e tradições. No encontro, foram abordados projetos de pesquisa, o registro da história local e ações para fortalecer os direitos da comunidade, como a regularização de terrenos e o apoio governamental.
A Sudis tem desempenhado um papel fundamental na mediação entre as comunidades tradicionais e o poder público, buscando soluções que garantam a valorização e o reconhecimento dos quilombolas. Para Roland, o diálogo com a UFPR é essencial para consolidar um trabalho de resgate histórico e justiça social.
A comunidade do Barreiro tem uma trajetória marcada por desafios e conquistas na luta pelo reconhecimento de sua história e território. A parceria com instituições acadêmicas e governamentais representa um passo importante para garantir o acesso a políticas públicas e preservar sua identidade cultural. A expectativa é que novas ações sejam implementadas nos próximos meses para fortalecer o reconhecimento e os direitos da comunidade Quilombola do Barreiro.