A Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (SUDIS), do Governo do Paraná, esteve presente em mais uma etapa dos trabalhos da Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que nesta semana cumpriu agenda na região central do Estado. As visitas ocorreram em Guarapuava e Pinhão e tiveram como objetivo analisar situações de conflitos fundiários, buscando soluções pacíficas e seguras para as comunidades envolvidas.

Na quinta-feira (9/10), a comitiva iniciou a agenda em Guarapuava, com visita técnica a uma área rural conhecida como Fazenda Curi. No período da tarde, a atenção se voltou para a área urbana, onde foi analisada a situação da ocupação irregular na Vila Bela.

Já na sexta-feira (10/10), os trabalhos ocorreram no município do Pinhão, em área rural onde está localizado o acampamento Mato Branco. O local abriga cerca de 80 famílias trabalhadoras sem-terra que vivem na região desde 2007.

As atividades foram coordenadas pelos juízes de direito, Dr. José Augusto Guterres e Dra. Natália Evangelista, representantes da CSF do TJ e contaram com a participação do diretor de Gestão de Conflitos da SUDIS, Roland Rutyna; do coordenador do Núcleo Itinerante das Questões Fundiárias e Urbanísticas (NUFURB ) da Defensoria Pública, Dr. João Victor Longhi;  e dos advogados das partes envolvidas e lideranças das famílias.

Além de acompanhar os trabalhos da Comissão, o diretor da SUDIS, Roland Rutyna, aproveitou a passagem por Guarapuava para realizar uma reunião com a diretoria da Associação Moradores, Produtores e Posseiros da Serra da Boa Esperança  (Aproserra), com a presença do seu presidente, Joel Gross. O encontro tratou de encaminhamentos para a instalação da rede de energia elétrica na região, junto à Copel, uma demanda aguardada há anos pela comunidade local.

Segundo Roland, a presença da SUDIS nesses processos reafirma o compromisso do governo Carlos Massa Ratinho Júnior, do Paraná, com o diálogo e a construção de soluções pactuadas. “Nosso papel é garantir que os diferentes atores sejam ouvidos e que possamos avançar em alternativas que respeitem tanto as famílias quanto a legalidade. Também buscamos atender demandas estruturais das comunidades, como o acesso à energia elétrica, que representa dignidade e desenvolvimento”, ressaltou.

Com essas agendas, a SUDIS fortalece sua atuação como ponte entre as comunidades, o Poder Judiciário e demais instituições envolvidas, reafirmando seu papel estratégico na mediação de conflitos fundiários no Estado.