A Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (SUDIS), do Governo do Paraná, participou nesta terça-feira (16/9) de mais uma etapa de acompanhamento técnico da Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), em Londrina. A atividade contou com a presença do Diretor de Gestão de Conflitos Fundiários da SUDIS, Roland Rutyna, que reforçou o compromisso do Governo do Estado em atuar como mediador e articulador na busca de soluções pacíficas para conflitos sociais.

A visita ocorreu na comunidade Ponte Seca, onde vivem 16 famílias em situação irregular há mais de 20 anos. O trabalho da Comissão, acompanhado de perto pela SUDIS, tem como objetivo levantar informações detalhadas para subsidiar a elaboração de um relatório técnico e preparar o agendamento da primeira audiência de conciliação, sempre priorizando o diálogo e a construção de alternativas que respeitem tanto os direitos das famílias quanto as exigências legais.

A atividade foi coordenada pela Juíza de Direito Dra. Juliane Zanetti, da comarca de Londrina, que representou a Comissão de Soluções Fundiárias do TJ-PR. Também participaram da visita os representantes da COHAB Londrina, Luiz Cândido e Edna Brau; a Juíza de Direito Apoema Santos, também integrante da CSF; a advogada Márcia Techima; o Dr. João Victor Longhi, coordenador do Núcleo Itinerante das Questões Fundiárias e Urbanísticas (NUFURB) da Defensoria Pública do Paraná; além da Universidade Estadual de Londrina (UEL), representada por seu Departamento de Direito, que vem assessorando as famílias da localidade.

Para o Diretor Roland Rutyna, a presença da SUDIS nessas ações evidencia a importância da mediação como instrumento fundamental para a resolução de conflitos complexos:

“O diálogo é sempre o caminho mais eficaz. Nosso papel é aproximar as partes, ouvir as comunidades e apoiar o Poder Judiciário na construção de soluções equilibradas, que respeitem a dignidade humana e fortaleçam a justiça social”, destacou.

A atuação da SUDIS junto ao TJ-PR consolida o compromisso do Governo do Estado em trabalhar de forma integrada, garantindo que os conflitos fundiários sejam tratados com sensibilidade social, responsabilidade institucional e foco em resultados duradouros.